FLASH DE EMPATIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A intenção de consolo entre pares
DOI:
https://doi.org/10.33148/ces.v39i2.2481Resumo
Este texto é um recorte de uma pesquisa de mestrado e enquadra-se no campo interdisciplinar dos estudos sociais dos bebês. Objetiva analisar as interações entre bebês, em brincadeira livre, com foco em fenômenos empáticos. Embora sem consenso sobre o conceito de empatia nos estudos das infâncias, ela é considerada um construto multidimensional de componentes afetivos, cognitivos e sociais. Tiveram como participantes na pesquisa bebês de 1-2 anos, de um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) do Recife, onde a coleta de dados foi realizada por meio de videografias. Os dados foram analisados qualitativamente (análise microgenética). Encontramos situações de cuidado e conforto entre os bebês que ratificaram a proximidade ao universo empático. Concluímos que para aprimorar o debate sobre os estudos dos bebês em creche é preciso exercer um olhar distante do adultocentrismo. O bebê precisa ser compreendido como sujeito social e a creche como o lócus de desenvolvimento pleno e integrado. O apoio a iniciativas dos bebês e a organização dos espaços de desenvolvimento de autonomia devem ser considerados, favorecendo as habilidades sociocomunicativas e o respeito às suas singularidades.
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