POR UMA CRÍTICA EPISTEMOLÓGICA DESCOLONIAL
REFLEXÕES SOBRE A DESCOLONIZAÇÃO DO CURRÍCULO
DOI:
https://doi.org/10.33148/CES(2128)Resumo
A proposta desse artigo é refletir, a partir de um contexto escolar determinado, a descolonização dos currículos para além da dialética, apoiados na convicção de que as abordagens dialéticas são descabidas às condições de opressão, tanto no sentido moral e político quanto no sentido da descolonialidade e o direito à história - para além da narrativa eurocêntrica que contesta a compreensão exclusiva e imperial do conhecimento. A forma de admitir o saber é o resultado de um modelo cartesiano que cinde o mundo entre o sujeito que sabe e o objeto a ser estudado, o que não é aceitável a partir da epistemologia crítica ou emancipatória, uma vez que é somente de uma perspectiva particular que seria possível produzir uma visão interpretativa que faça sentido, que enfrente a totalização e promova uma discussão que visibilize as causas do não diálogo, e que considere as assimetrias de poder vigentes. Acreditamos que ao revelar o ponto de vista dos nossos interlocutores estamos evidenciando o fortalecimento da capacidade crítica dos agentes através de meios reflexivos, na medida em que buscamos examinar os limites do relativismo etnográfico e seu potencial crítico entre a pesquisa ativista e a crítica cultural.
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