0 golpe republicano contra o Abolicionismo

Resumo

RESUMO Apresentando as reformas básicas que preocuparam e ocuparam a elite da monarquia brasileira e as campanhas pela abolição da escravatura, o Artigo destaca o que seriam as vá¬rias etapas dessa abolição. É dado relêvo às preocupações de Joaquim Nabuco e de André Rebouças quanto às questões sobre o abolicionismo como uma “reforma social” e “econômica”, através da “liberdade pessoal” e do “trabalho livre”, mediante a “pequena propriedade”, “é assim uma reforma agrária”. Do mesmo modo, traz o pensamento de Rui Barbosa sobre a herança da escravidão na marginalidade e no crime e os depoimentos de Tobias Barreto, assim como, em nossos dias, os de Gilberto Freyre. ABSTRACT The republican stroke against the Abolicionism. v. 17, n. 2, p. 171-178, jul./dez. 1989. This article detaches the different phases of the movement, presenting the basical reforms which have concerned and occupied the elite’s thought of the Brazilian monarchy and the campaigns for the abolition of slavery. It is emphasized Joaquim Nabuco’s and André Rebouças’s worries about abolicionism as a “social” and “economic” reform, through the “personal freedom” and “free work”, throughout the “small propriety”, “is thus an agrarian reform”. It also brings Rui Barbosa’s thought about the slavery inheritance in marginality and in crime and Tobias Barreto’s statements, as well as Gilberto Freyre’s, in nowadays. RÉSUMÉ Le coup républicain contre l‘Abolition de l’Esclavage. v. 17, n. 2, p. 171-178, jul./dez. 1989. Mettant en relief les réformes qui ont préoccupé et occupé l’élite de la monarchie brésilienne et les manifestations pour l’abolition de l’esclavage, cet article montre les différentes étapes de ce mouvement. On évoque les préoccupations de Joaquim Nabuco et celles d’André Rebouças en ce qui concerne les questions de l’abolition de l’esclavage, vues comme une “réforme sociale” et “économique”, à travers la “liberté personnelle” et le “travail libre”. De la même manière, cet article expose la pensée de Rui Barbosa sur l’héritage de l’esclavage sur la marginalité et sur le crime, ainsi que les déclarations de Tobias Barreto et celles, plus récentes, de Gilberto Freyre.