Tabu, Interdito e Transgressão
um estudo sobre expressões freudianas n’O erotismo de Georges Bataille
DOI:
https://doi.org/10.33148/ctrpico.v49i1.2405Resumo
Este estudo discutiu a confluência das teorias de Sigmund Freud (1856-1939) e Georges Bataille (1897-1962), iniciando com a obra O erotismo (2017b) de Bataille e analisando-a à luz dos textos de Freud Totem e tabu (2012) e O futuro de uma ilusão (2014). O propósito principal deste estudo foi entender a relação entre a influência freudiana e a teoria de Bataille, permitindo a formulação de uma visão educacional transgressiva. Quando essas visões se cruzam, observou-se que Freud e Bataille não só se completam, mas se desafiam reciprocamente. Freud propõe uma perspectiva mais conservadora, focada na preservação do equilíbrio social, ao passo que Bataille investiga o potencial subversivo dos comportamentos transgressores, pondo em dúvida a estabilidade das regras definidas. Ambos proporcionam recursos para a avaliação crítica dos sistemas simbólicos que influenciam as interações humanas. Ao vincular as ideias de Freud e Bataille, pode-se desenvolver uma abordagem pedagógica que valorize a transgressão como um catalisador para questionamentos e transformações, sem negligenciar a relevância do interdito como componente estruturante das interações sociais. Portanto, a escola se transforma em um ambiente para questionar preconceitos e convicções restritivas, incentivando a procura por significados que vão além das estruturas normativas.
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