Nota editorial
DOI:
https://doi.org/10.33148/CETROPv47n2(2023)notaResumo
Uma Edição da Ciência & Trópico finalizada em dezembro traz a mescla de pontos de chegada com pontos de partida. Sem que haja vácuos para a esperança, a vida se reinaugura entre as sendas de luzes e de fragilidades. Carlos Drummond de Andrade, em “A Passagem do Ano”, reflete que “ o último dia do ano não é o último dia do tempo”. Cada recomeço, uma descoberta com magia, doação e busca de uma essência. Assim, temos que prosseguir com o imperativo da divisão de forças que conduzam a novas travessias, pois lembra o nosso poeta: “As coisas tangíveis tornam-se insensíveis à palma da mão. Mas as coisas findas, muito mais que lindas, estas ficarão”.
Cada recomeço carrega consigo um milagre. Por isso, temos que instaurar um novo ano sem olhar para os passos incompletos que tentam anestesiar nosso presente.
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Copyright (c) 2023 Alexandrina Saldanha Sobreira de Moura
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