O panorama do processo de patentes da tecnologia do controle de ruído no Brasil

Autores

  • Raphael de Carvalho Ferreira Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI/BR
  • Matheus Gonzaga Teles Discente na Academia do INPI, Brasil
  • Douglas Alves Santos Docente Permanente na Academia do INPI, Brasil
  • Genízia de Islabão Docente Permanente na Academia do INPI, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.33148/CETROPICOv47n2(2023)art7

Resumo

Este artigo tem como objetivo apresentar um panorama introdutório da indústria brasileira na área de acústica e vibração, buscando, por meio do levantamento das empresas desenvolvedoras, nacionais e estrangeiros, de tecnologias nessa área e, também, das instituições de ensino superior que oferecem formação nessas especialidades aos seus discentes e que possuem expertise na produção de conhecimentos técnico-científicos associados ao tema, no intuito de lançar uma ampla discussão fundamentada de possíveis incentivos por meio de uma política de Estado e, também, da geração de um ecossistema favorável que permitam o amadurecimento, fortalecimento e o desenvolvimento sustentável desse campo tecnológico no Brasil. Assim, a pesquisa visa proporcionar subsídios preliminares para as discussões dos rumos que o Brasil pode experimentar no desenvolvimento tecnológico nessas áreas e suas correlatas, tendo sido levantadas, apresentadas e discutidas as atuais estratégias dos desenvolvedores nessas especialidades, bem como propondo uma discussão acerca de quais seriam os possíveis rumos e cenários futuros desencadeados a partir da elaboração de uma estratégia nacional consistente para a solução de um problema premente, que, certamente, deve envolver o Estado, as empresas interessadas e os centros de desenvolvimento técnico-científico. Entender as causas e as consequências dos problemas e gargalos na industrialização e no desenvolvimento tecnológico nas áreas de Acústica e Vibração no Brasil pode ser um passo crucial na formulação e implementação de políticas públicas suficientemente capazes de gerar prosperidade aos desenvolvedores de tecnologias na área e, fundamentalmente, bem-estar à população, haja vista que o caso em tela envolve sérios transtornos comumente vivenciados nos centros urbanos e rurais.

Palavras-chave: Acústica nas Universidades. Controle de Ruído. Desenvolvimento tecnológico.

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Biografia do Autor

Matheus Gonzaga Teles, Discente na Academia do INPI, Brasil

Possui graduação em Línguas Estrangeiras Aplicadas às Negociações Internacionais (LEA) pela Universidade Estadual de Santa Cruz (2007). Tem experiência na área de Administração com ênfase em Negócios Internacionais e atua na área de Propriedade Intelectual (PI): patentes, marcas, Indicação Geográfica (IG), registros de computador, consultoria de PI e outros serviços relacionados á área de PI.

Douglas Alves Santos, Docente Permanente na Academia do INPI, Brasil

Egresso em 1994, do curso de Química Industrial da antiga Escola Técnica Federal de Pernambuco (Atual: IFPE), o pesquisador foi servidor público estadual no Instituto Tecnológico de Pernambuco (ITEP) durante o período de 1998-2000, onde trabalhou como químico industrial em nível técnico em vários laboratórios, tais como: (a) análise toxicológica; (b) análise de cerâmicas; e, (c) análise água e efluentes (meio ambiente). Em 1999, graduou-se engenheiro químico pela UFPE (em 4 anos), iniciando em 2000 o mestrado em Engenharia de Processamento Químico de Petróleo e Gás Natural pela mesma UFPE, na qualidade de bolsista do Programa de Recursos Humanos da Agência Nacional do Petróleo (PRH-ANP), tendo a tecnologia verde de reforma do metano por CO2 como o seu objeto de estudo, concluindo-o em 2002, mesmo ano em que iniciou-se como pesquisador CNPq em nível de Desenvolvimento Tecnológico e Industrial (DTI), desenvolvendo projeto de Combustão fluidizada de baixo impacto ambiental até 2003. Entre os anos de 2004 a 2006, o pesquisador foi professor substituto no Departamento de Engenharia Química da UFPE, e em mesados de 2006, ingreesou como servidor público federal do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), onde figura até hoje como Pesquisador em Propriedade Industrial e Professor Permanente da Academia de Propriedade Intelectual, Inovação e Desenvolvimento do INPI. No âmibito da gestão, durante 06 anos - de 2011 a 2016 - o servidor desenvolveu a função gerencial na gestão do Programa Piloto de Patentes Verdes do INPI-BR (Coordenador Adjunto). Já em 2014, concluiu o doutoramento pelo Programa de Pós-Graduação em Tecnologias de Processos Químicos e Bioquímicos da Escola de Química (EQ) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), período em que, em paralelo, também exerceu atividades de docência na qualidade de colaborador nas disciplinas da Professora Emérita Dra. Adelaide Antunes, bem como nas disciplinas da Professora Dra. Suzana Borschiver, ambas da Escola de Química. O pesquisador conta em seu portfólio de expertises com experiências profissionais na área de pesquisa acadêmica e divulgação científica/patentária, com ênfase na interface com a Propriedade Intelectual/Industrial, atuando em linhas de pesquisas relacionadas às patentes, inovação e informação tecnológica, tendo atuado em linhas de pesquisa relacionadas às tecnologias verdes (Patentes Verdes), tais como: modalidades de produção, gerenciamento e conservação de energia (gaseificação, combustão, pirólise, geração de energia eólica e solar, etc.); tecnologia de leito fluidizado, via modelagem, simulação e otimização por redes neuronais (neurais). Durante o período de jul/2018 a dez/2019, o servidor foi professor temporário na UFPR (Departamento de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia) ministrando a primeira disciplina nacional de Patentes e Inovação para Engenharias e Biotecnologia. É professor voluntário do PROFNIT no ponto focal da UFPR. Já nos últimos 5 anos, o pesquisador tem incorporado ao escopo de suas atividades de pesquisa, diversos enfoques de tecnologia e inovação aplicados aos processos e produtos cervejeiros (inclusive: Sustainable/Green Brewing) e, durante o ciclo de 2018-2020 colaborou voluntariamente na ACERVA-PR - Associação de Cervejeiros Artesanais do Estado do Paraná - no encargo de Coordenador Técnico de Cursos e Formação.

Genízia de Islabão, Docente Permanente na Academia do INPI, Brasil

Possui Doutorado pelo Instituto Militar de Engenharia (IME/2011), mestrado em Engenharia Química pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS/2005) e graduação em Engenharia Química pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS/2003). Docente na Academia do INPI; Docente do Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação (PROFNIT) no Campus Porto Alegre do IFRS; Professora de nível técnico e graduação tecnológica no IFSUL - Sapucaia do Sul/RS; Engenheira de automação - Braskem S.A. Atualmente trabalha como pesquisadora no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) - EDIR/S - Porto Alegre/RS. Tem experiência na área de Engenharia Química, com ênfase em Processos Petroquímicos, têxteis e polímeros, atuando principalmente nos seguintes temas: tecnologia e inovação.

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Publicado

2023-12-20

Como Citar

de Carvalho Ferreira, R., Gonzaga Teles, M., Alves Santos, D., & de Islabão, G. (2023). O panorama do processo de patentes da tecnologia do controle de ruído no Brasil. Ciência & Trópico, 47(2). https://doi.org/10.33148/CETROPICOv47n2(2023)art7

Edição

Seção

ARTIGOS