Paisagem infinita: do engenho de açúcar aos bens culturais
DOI:
https://doi.org/10.33148/cetropicov44n1(2020)art1Resumo
O presente artigo investiga a formação de uma nova paisagem cultural que emerge com o declínio da economia cafeeira e a ascensão da cana-de-açúcar no nordeste do estado de São Paulo, refletindo sobre as relações entre a paisagem cultural pernambucana e paulista. A pesquisa tem como foco e objeto de estudo o Engenho Central, inaugurado em 1906 na região de Ribeirão Preto, hoje, Museu da Cana. Traçando um panorama histórico, artístico e cultural do Brasil, busca-se compreender as transformações e os novos valores culturais que surgem desse processo, evidenciando o entrelaçamento entre arte e pioneirismo econômico. A história da criação do Museu da Cana cruzou os caminhos dos maiores pioneiros modernos brasileiros em matéria de arte e cultura, como Aloisio Magalhães, Acácio e Janete Borsoi, Clarival do Prado Valadares, Cicero Dias, Burle Marx, Alexandre Wollner. Por fim, o artigo analisa o papel e a importância estratégica da economia empresarial aliada à arte, design e os museus, da memória, da economia da cultura, do capital cultural e dos bens culturais para a emancipação social, científico-tecnológica, econômica, bem como para um desenvolvimento autônomo do país.Downloads
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Publicado
2020-06-09
Como Citar
de Araújo, S. di T. B. (2020). Paisagem infinita: do engenho de açúcar aos bens culturais. Ciência & Trópico, 44(1). https://doi.org/10.33148/cetropicov44n1(2020)art1
Edição
Seção
ARTIGOS
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Copyright (c) 2020 Saulo di Tarso Begliomini de Araújo
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