NOTA EDITORIAL
DOI:
https://doi.org/10.33148/CeTropicov.43n.1(2019)_1842_nota_editorialResumo
Um dos maiores desafios enfrentados por quem se propõe a estudar e avaliar políticas públicas é a definição dos métodos e conceitos que irão fornecer os melhores subsídios para o monitoramento e a avaliação da sua execução. Indicadores sociais são instrumentos que possibilitam compreender a realidade e permitem mensurar avanços ou retrocessos nas condições de vida da população, podendo contribuir para reflexões sobre os limites e as potencialidades no alcance das políticas públicas.
Com esse propósito, em 2015 o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), por meio do projeto de pesquisa Mapeamento da Vulnerabilidade Social, apresentou o Índice de Vulnerabilidade Social (IVS). Concebido como um instrumento de análise que permite dimensionar as situações de exclusão, vulnerabilidade e pobreza multidimensional em diferentes escalas do território brasileiro, a elaboração do IVS passou por um processo de análise e debates que, inicialmente, tomou como referência os resultados dos censos demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para os anos 2000 e 2010.