Literatura como Instrumento de Internacionalização nas Relações Internacionais: Crônicas e Romance, Diálogos Intertextuais e o Construtivismo
DOI:
https://doi.org/10.33148/Cetropicov43n2(2019)art.7Resumo
No momento em que o Departamento de Relações Internacionais da Faculdade Damas da Instrução Cristã pensa uma publicação que reflita sobre as defesas do Estado, remeto-me, imediatamente, à resistência cultural. Desta forma, apresento um trabalho que reflete o pensamento da teoria Construtivista, em diálogo com a produção literária do século XIX. Qual a justificativa? Com olhar de embaixador, o negro abolicionista José do Patrocínio escreveu sobre a calamidade da seca que assolada os sertões nordestinos, onde, pelo menos, 500 mil pessoas pereceram. Utilizando-se das armas da feitura literária, defende um povo sofrido. Portanto, a literatura torna-se arma de resistência de uma população. Ressalte-se mais: sua defesa cultural. Desta forma, apresento um ensaio que discute a presença da teoria Construtivista, em diálogo com a produção folhetinesca publicada na corte. Também se acrescente: todo o material é fruto de pesquisa científica implementada pela Instituição, onde leciono, realizada no período de um ano letivo. Portanto, tudo por demais esmiuçado e avaliado.